que vale mais que a índole de um homem,
que vale mais que sua própria essência,
que vale tanto nessa vida de desordem,
onde não há verdade e sim carência.
carência por todos os lados, cercados,
que vale mais que a sorte do homem,
faltam respostas, diálogos improvisados,
nada de solução, a dissolução, compaixão.
encurralados nos afastamos de nós mesmos,
nem sabemos quem somos afinal, verdade,
nem sabemos de onde viemos para onde iremos,
apego-me na possível verdade, Deus.javascri
ACS 28 julho 2009
terça-feira, 28 de julho de 2009
sexta-feira, 15 de maio de 2009
Reboa
Quando as estrelas fogem, partem,
Quando o céu entristece, reboa,
Metade de mim escurece,
E a outra metade entristece.
Num fascino de cores elementares,
Que brota de todos os lados,
O Céu arredonda uma valsa,
Levando seu brilho moribundo.
Não há ciência, nem matemática,
Nem lógica alguma que prove,
Que o enoitecer não tem um brilho,
Que reboa na alma, uma chama.
Não há loucura, nem vaidade,
Apenas sentimento,
Aquilo que move o mundo.
Augusto Cesar Seifert
Quando o céu entristece, reboa,
Metade de mim escurece,
E a outra metade entristece.
Num fascino de cores elementares,
Que brota de todos os lados,
O Céu arredonda uma valsa,
Levando seu brilho moribundo.
Não há ciência, nem matemática,
Nem lógica alguma que prove,
Que o enoitecer não tem um brilho,
Que reboa na alma, uma chama.
Não há loucura, nem vaidade,
Apenas sentimento,
Aquilo que move o mundo.
Augusto Cesar Seifert
quinta-feira, 14 de maio de 2009
Revolta!
Minha esposa sempre diz:
- Augusto, Há coisas mais importantes a fazer do que poemas!
E eu digo:
Cala-te, finja-te de muda! Desvairada.
Malditos poemas!
Que querem sair!
Aparecer!
Entre a imensidão!
Dos meus dedos!
Malditos poemas
Que me atrapalham!
Que me dominam!
Que me impedem!
De ser feliz!
Não os quero mais!
Vão embora!
Voltem para o nada!
Finjam-se de mudos!
Desvairados!
Augusto Cesar Seifert
- Augusto, Há coisas mais importantes a fazer do que poemas!
E eu digo:
Cala-te, finja-te de muda! Desvairada.
Malditos poemas!
Que querem sair!
Aparecer!
Entre a imensidão!
Dos meus dedos!
Malditos poemas
Que me atrapalham!
Que me dominam!
Que me impedem!
De ser feliz!
Não os quero mais!
Vão embora!
Voltem para o nada!
Finjam-se de mudos!
Desvairados!
Augusto Cesar Seifert
sábado, 21 de março de 2009
Apaga-me
O astro rei se põe, não posso vê-lo mais,
somente as chamas figuram, enfervecem,
Este pálido azul, que a noite enegrece,
pouco a pouco, a luz, e a sombra atrás.
Preciso vê-lo como preciso respirar,
Caso não te veja, durmo com os olhos abertos,
Chego sonha com teu brilho, chama,
aquela chama que encandece, não vem mais.
O horizonte cortou pela metade, a tua luz,
Cobre o pico dos montes, de subjetividade,
e assim escapa do mundo, o "eu", não sei,
Apaga as ruas, as casas, apaga-me.
somente as chamas figuram, enfervecem,
Este pálido azul, que a noite enegrece,
pouco a pouco, a luz, e a sombra atrás.
Preciso vê-lo como preciso respirar,
Caso não te veja, durmo com os olhos abertos,
Chego sonha com teu brilho, chama,
aquela chama que encandece, não vem mais.
O horizonte cortou pela metade, a tua luz,
Cobre o pico dos montes, de subjetividade,
e assim escapa do mundo, o "eu", não sei,
Apaga as ruas, as casas, apaga-me.
terça-feira, 10 de março de 2009
Graças, Pessoa.
Rascunhos
Guardo meus rascunhos,
Pois neles tive coragem,
De adentrar o poeta,
Nesta pobre realidade.
Faz-me lembrar,
Que tudo cansará!
E não existirá o fim,
Mas o cansaço de existir.
O planeta, sem rodeios,
Cansará! E não girará!
Que venham milhões de séculos,
Que bata na terra um cometa.
Guardo meus rascunhos,
Pois neles tive coragem,
De adentrar o poeta,
Nesta pobre realidade.
Faz-me lembrar,
Que tudo cansará!
E não existirá o fim,
Mas o cansaço de existir.
O planeta, sem rodeios,
Cansará! E não girará!
Que venham milhões de séculos,
Que bata na terra um cometa.
terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
Poeta
Poeta
Poeta não tem alma,
Poeta não tem vida,
Poeta não tem tempo,
Poeta só tem poesia.
Não tem alma,
Tenta acha-la,
Na poesia.
Tenta. Tenta.
Não pode ter vida,
Se tiver, afunda,
No precipício,
De então viver.
Não tem hora pro poeta,
Nem tempo de viver,
Tem um vão,
No lugar dos minutos e segundos.
Poeta só tem poesia.
A.C. Seifert
Poeta não tem alma,
Poeta não tem vida,
Poeta não tem tempo,
Poeta só tem poesia.
Não tem alma,
Tenta acha-la,
Na poesia.
Tenta. Tenta.
Não pode ter vida,
Se tiver, afunda,
No precipício,
De então viver.
Não tem hora pro poeta,
Nem tempo de viver,
Tem um vão,
No lugar dos minutos e segundos.
Poeta só tem poesia.
A.C. Seifert
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