O astro rei se põe, não posso vê-lo mais,
somente as chamas figuram, enfervecem,
Este pálido azul, que a noite enegrece,
pouco a pouco, a luz, e a sombra atrás.
Preciso vê-lo como preciso respirar,
Caso não te veja, durmo com os olhos abertos,
Chego sonha com teu brilho, chama,
aquela chama que encandece, não vem mais.
O horizonte cortou pela metade, a tua luz,
Cobre o pico dos montes, de subjetividade,
e assim escapa do mundo, o "eu", não sei,
Apaga as ruas, as casas, apaga-me.
sábado, 21 de março de 2009
terça-feira, 10 de março de 2009
Graças, Pessoa.
Rascunhos
Guardo meus rascunhos,
Pois neles tive coragem,
De adentrar o poeta,
Nesta pobre realidade.
Faz-me lembrar,
Que tudo cansará!
E não existirá o fim,
Mas o cansaço de existir.
O planeta, sem rodeios,
Cansará! E não girará!
Que venham milhões de séculos,
Que bata na terra um cometa.
Guardo meus rascunhos,
Pois neles tive coragem,
De adentrar o poeta,
Nesta pobre realidade.
Faz-me lembrar,
Que tudo cansará!
E não existirá o fim,
Mas o cansaço de existir.
O planeta, sem rodeios,
Cansará! E não girará!
Que venham milhões de séculos,
Que bata na terra um cometa.
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