Quando as estrelas fogem, partem,
Quando o céu entristece, reboa,
Metade de mim escurece,
E a outra metade entristece.
Num fascino de cores elementares,
Que brota de todos os lados,
O Céu arredonda uma valsa,
Levando seu brilho moribundo.
Não há ciência, nem matemática,
Nem lógica alguma que prove,
Que o enoitecer não tem um brilho,
Que reboa na alma, uma chama.
Não há loucura, nem vaidade,
Apenas sentimento,
Aquilo que move o mundo.
Augusto Cesar Seifert
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